Primeiro dia do congresso internacional para a nova evangelização, em Lisboa, com uma conferência do professor Osswald Walter sobre questões da cultura da vida.
Primeiro dia do congresso internacional para a nova evangelização, em Lisboa, com uma conferência do professor Osswald Walter sobre questões da cultura da vida. Perante uma numerosa assistência, que encheu o mosteiro dos Jerónimos, no primeiro dia do Congresso Internacional para a Nova Evangelização (ICNE), Osswald Walter, professor catedrático de Medicina jubilado, dissertou sobre diferentes visões da vida e questões de bioética.
Mesmo o não crente aceita que a vida é um dom, afirmou o professor, para em seguida explicar que a pessoa não é dona da sua vida, nem da dos outros; apenas se pode considerar gestora da vida.
Embora as concepções pós-cristãs não aceitem esta visão, Osswald Walter enumerou diversos pontos comuns entre crentes e não crentes. Entre outros referiu a noção da digndade intrínseca da pessoa humana, a sua autonomia e o reconhecimento do valor do ser humano.
O professor Osswald Walter passou em seguida a debruçar-se sobre o aborto para referir que todos estão de acordo em considerá-lo um mal. Fora de certas condições todos estão de acordo que se deve considerar um crime. a diferença acentua-se quando se fala das circunstâncias e dos prazos em que o aborto é praticado.
Tendo-se demorado longamente sobre esta questão, o professor elencou uma série de questões actuais sobre as quais se poderia ter debruçado, mas que a falta de tempo o impediu.
antes de terminar, o catedrático ainda sublinhou que a culutra da vida tem forte fundamentação na lei natural. a defesa e a promoção da vida não é específico da mundividência cristâ.