Na sua primeira visita à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da américa, Francisco disse ser preciso «trabalhar por um mundo sem armas nucleares»
Na sua primeira visita à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da américa, Francisco disse ser preciso «trabalhar por um mundo sem armas nucleares» a comunidade internacional deve ter como uma das suas principais prioridades o desarmamento nuclear, até se chegar à proibição total deste tipo de armamento, defendeu o Papa Francisco esta sexta-feira, 25 setembro, durante uma visita à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Uma ética e um direito baseados sobre a ameaça da destruição recíproca – e, potencialmente, de toda a humanidade – são contraditórios e constituem um dolo em toda a construção das Nações Unidas, que se tornariam Nações Unidas pelo medo e a desconfiança’, sublinhou o Pontífice. Dando como exemplo de boa vontade política e do direito o recente acordo relacionado com o programa nuclear do Irão, Francisco disse ser preciso trabalhar por um mundo sem armas nucleares, e aplicar plenamente, na letra e no espírito, o Tratado de Não Proliferação para se chegar a uma proibição total deste tipo de armas. Já no discurso que proferiu na assembleia Geral da ONU, o Papa centrou as suas palavras na necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança e nos organismos financeiros internacionais, para melhor se defenderem as populações mais desprotegidas. Os organismos financeiros internacionais devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países, evitando uma sujeição sufocante desses países a sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência, sublinhou, citado pela agência Ecclesia.