a possibilidade de ocorrer um «grande fluxo de migrantes» fez com a OMS criasse uma equipa com as autoridades de Portugal
a possibilidade de ocorrer um «grande fluxo de migrantes» fez com a OMS criasse uma equipa com as autoridades de Portugal a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou uma equipa com as autoridades portuguesas para avaliar as capacidades locais de gerir um eventual grande fluxo de migrantes em fase aguda, revelou a agência das Nações Unidas. Os sistemas de saúde de Espanha, Itália, Chipre e Sérvia também estão abrangidos por esta medida. Segundo Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS para a Europa, à medida que crescem os movimentos e mudam as rotas dos refugiados e migrantes, mais países da região enfrentam o desafio de abordar a migração em larga escala. De acordo com a responsável, agora mais do que nunca, a situação exige uma resposta regional, abrangente e sistemática de saúde pública. Jakab considera que com o movimento dos refugiados e migrantes a coordenação entre países deve ser reforçada em toda a região europeia. a OMS quer que a medida também seja aplicada nos países de origem e de trânsito. Num comunicado citado pela Rádio ONU, a OMS destaca que apesar da perceção comum não existe uma associação sistemática entre a migração e a importação de doenças infeciosas.