Governo cubano vai conceder indulto aos reclusos para assinalar a visita do líder da Igreja Católica, à semelhança do que já tinha feito quando recebeu as visitas apostólicas de João Paulo II e Bento XVI
Governo cubano vai conceder indulto aos reclusos para assinalar a visita do líder da Igreja Católica, à semelhança do que já tinha feito quando recebeu as visitas apostólicas de João Paulo II e Bento XVI a deslocação do Papa Francisco a Cuba vai permitir a mais de 3. 500 reclusos a saída antecipada da cadeia, ao abrigo de um indulto decretado pelo governo, tal como tinha acontecido quando o país recebeu as visitas de João Paulo II e Bento XVI. a medida, anunciada esta sexta-feira, 11 de setembro, pelo diário oficial do executivo, deverá ser aplicada nas próximas 72 horas. De acordo com as autoridades cubanas, citadas pela agência ansa, entre os detidos que receberam o indulto estão pessoas com mais de 60 anos, jovens menores de 20 anos sem cadastro criminal, doentes crónicos, mulheres, vários que cumpriam o prazo estabelecido para a liberdade condicional no ano de 2016 e uma parte daqueles que cumprem a sanção e trabalham em condições abertas, bem como estrangeiros. De fora deste perdão ficaram os condenados por crimes considerados graves, como homicídio, violação, corrupção, abuso de menores ou por delitos contra a segurança do Estado, assegurou o Conselho de Estado. a visita do Santo Padre decorre entre os dias 19 e 22 de setembro.