Cidadãos colhem bens alimentares «com defeito», no âmbito do projeto «Restolho». Depois de recolhidos, os alimentos são entregues a instituições sociais
Cidadãos colhem bens alimentares «com defeito», no âmbito do projeto «Restolho». Depois de recolhidos, os alimentos são entregues a instituições sociais O projeto Restolho está a receber inscrições de pessoas que queiram aproveitar os produtos alimentares que não são colhidos na primeira escolha por não terem o calibre certo ou pequenos defeitos que os tornam não comercializáveis.

Uma segunda colheita para que nada se perca é o lema desta iniciativa. ao projeto estão associados 1. 500 produtores que assim possibilitam e existência de campanhas de recolha de alimentos durante todo o ano.

a iniciativa resulta de uma parceria entre a Federação dos Bancos alimentares, a Entrajuda, União agrícola do Norte do Vale do Tejo (agrotejo) e o entreposto comercial agromais. Batatas, couves, cebolas, ervilhas são alguns dos bens alimentares que têm sido destinados para os bancos alimentares de Santarém e Beja.

Estima-se que em Portugal cerca de um milhão de toneladas de alimentos são deitados no lixo anualmente, o equivalente a 17 por cento do total produzido. No último ano, as campanhas do Restolho angariaram 13 toneladas de alimentos.