Papa Francisco considera indispensável reavivar a aliança entre a família e a paróquia e reforça o pedido para que a Igreja Católica assuma a forma de «uma casa acolhedora, com as portas abertas para todos»
Papa Francisco considera indispensável reavivar a aliança entre a família e a paróquia e reforça o pedido para que a Igreja Católica assuma a forma de «uma casa acolhedora, com as portas abertas para todos» Uma Igreja verdadeiramente segundo o Evangelho só pode ter a forma de uma casa acolhedora com as portas abertas para todos, sempre. as igrejas, as paróquias, as instituições com as portas fechadas não se devem chamar igrejas mas museus, afirmou o Papa, esta quarta-feira, 9 de setembro, na tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano, onde estiveram presentes os bispos portugueses em visita ad limina. Retomando o tema da catequese a família e a comunidade cristã, o Pontífice exortou os cristãos a reavivarem a aliança entre a família e a paróquia e reforçou a ideia de que a Igreja Católica deve ter sempre as portas abertas, para fortalecer esta união.como gostaria que as famílias invadissem as paróquias e que as comunidades fossem abertas a todos, afirmou o Santo Padre, convidando famílias e paróquias a fazerem o milagre de uma vida mais comunitária, para benefício da sociedade inteira. a família é uma pequena Igreja, sublinhou. Nos Evangelhos, a assembleia de Jesus tem a forma de uma família, de uma família hospitaleira, não de uma seita exclusiva, fechada: encontramos Pedro e João, mas também o esfomeado e o sedento, o estrangeiro e o perseguido, a pecadora e o publicano, os fariseus e as multidões. E Jesus não cessa de acolher e de falar com todos, também com quem já não espera de encontrar Deus na sua vida. É uma lição forte para a Igreja, adiantou Francisco.