Papa manifestou-se preocupado com a «debandada da juventude» na Igreja Católica portuguesa e pediu aos bispos mais dimensão vocacional no percurso catequético
Papa manifestou-se preocupado com a «debandada da juventude» na Igreja Católica portuguesa e pediu aos bispos mais dimensão vocacional no percurso catequético a Igreja em Portugal precisa de jovens capazes de dar resposta a Deus que os chama, para voltar a haver famílias cristãs estáveis e fecundas, para voltar a haver consagrados e consagradas que trocam tudo pelo tesouro do Reino de Deus, para voltar a haver sacerdotes imolados com Cristo pelos seus irmãos e irmãs, afirmou o Papa Francisco, esta segunda-feira, 7 de setembro, durante o encontro com os bispos portugueses, no âmbito da sua visita ad limina. O Pontífice acolheu com satisfação o facto da Igreja Católica em Portugal ser uma Igreja serena, guiada pelo bom senso, escutada pela maioria da população e pelas instituições nacionais – embora nem sempre seja seguida a sua voz -, mas manifestou-se preocupado com a debandada da juventude, que tem lugar precisamente na idade em que lhe é dado tomar as rédeas da vida nas suas mãos. a juventude deixa [a Igreja], porque assim o decide? Decide assim, porque não lhe interessa a oferta recebida? Não lhe interessa a oferta, porque não dá resposta às questões e interrogativos que hoje a inquietam?, questionou o Santo Padre, pedindo ao episcopado uma maior dimensão vocacional a um percurso catequético global que possa cobrir as várias idades do ser humano, de modo que todas elas sejam uma resposta ao bom Deus que chama. No final do encontro, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Clemente, admitiu aos jornalistas a urgência de serem criados itinerários juvenis para o acompanhamento das novas gerações, com propostas mais entusiasmantes e mais proximidade.