Funcionários da Cruz Vermelha da Coreia do Sul e Coreia do Norte vão reunir-se no próximo dia sete de setembro na «aldeia da paz», Panmunjon, para colóquios preliminares no âmbito do encontro das famílias separadas desde a guerra da secessão
Funcionários da Cruz Vermelha da Coreia do Sul e Coreia do Norte vão reunir-se no próximo dia sete de setembro na «aldeia da paz», Panmunjon, para colóquios preliminares no âmbito do encontro das famílias separadas desde a guerra da secessãoEstes encontros entre elementos da mesma família residentes nos dois países separados realizaram-se pela primeira vez em 1985. Representam um gesto de boa vontade da parte dos dois governos em litígio, que nunca conseguiram institucionalizá-los.

Para participar, os cidadãos da Coreia do Sul devem simplesmente demonstrar que têm um parente ainda vivo no outro lado da fronteira e registar-se no ministério da Unificação. No princípio eram 130 mil, hoje restam apenas 70 mil.

Partindo desta grande lista, o governo de Seul prepara outras listas por ordem de idade e grau de parentesco até chegar a uma lista de cinco mil nomes que serão depois confiados a um computador que, no contexto de uma lotaria transmitida pela televisão, faz a seleção casual dos nomes que serão incluídos nessas reuniões de famílias. São desconhecidos os métodos utilizados por Pyongyang.

Em todo o caso, os encontros familiares são sempre muito emotivos e seguidos por todo país. Fazem parte de um grupo de ações conjuntas que Seul e Pyongyang pretendem continuar e que incluem a retoma do turismo no monte Keumgang, a Norte, e um maior intercâmbio económico e comercial na zona desmilitarizada.