O presidente da Nigéria vai a caminho da Costa do Marfim onde a quatro de Novembro vai ajudar a encontrar um novo primeiro-ministro para o país.
O presidente da Nigéria vai a caminho da Costa do Marfim onde a quatro de Novembro vai ajudar a encontrar um novo primeiro-ministro para o país.
Olusegun Obasanjo, que além de presidente da Nigéria preside também à União africana (aU), vai encontrar-se com todas as partes envolvidas na crise marfinense.
O novo primeiro-ministro tem que ser aceitável para todas as partes e terá a missão de liderar o país até que haja eleições justas e livres. as eleições estavam marcadas para Domingo, seis de Novembro, mas o país continua dividido desde que os rebeldes se apoderaram do norte do país, há já três anos.
Uma recente resolução das Nações Unidas (ONU) permitiu que o presidente marfinense, Laurent Gbagbo, permanece um ano depois das eleições serem adiadas, e apelou à escolha de um novo primeiro-ministro.
O presidente Obasanjo vai teu um dia difícil, para encontrar um novo primeiro-ministro aceitável para as várias facções marfinenses. Vai encontrar-se com o seu homólogo Gbagbo, a oposição e o grupo de mediação. Serão dois encontros com cada uma das partes.
Também se vai encontrar com o actual primeiro-ministro, Seydou Diarra, e com o líder dos rebeldes, Guillaume Soro. No passado Domingo, Soro anunciou que seria o novo primeiro-ministro, mas essa parece ser uma possibilidade muito remota.
a ONU disse que o novo primeiro-ministro deve ser aceitável para todos, o que exclui Soro, e que deve ter os seus poderes reforçados. Esse reforço inclui o controlo da defesa, da segurança e dos assuntos eleitorais.
a oposição interpreta este reforço como significando que o primeiro-ministro será, de facto, o chefe de estado. Por seu lado o presidente Gbagbo, que continua em funções por decreto da ONU apesar de o seu mandado ter terminado, insiste que retém todos os poderes.