«Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial», da Constituição apostólica do Papa Pio XII
«Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial», da Constituição apostólica do Papa Pio XIIQue glória imensa para a humanidade o fato que a Mãe do nosso Salvador Jesus Cristo, a beata Virgem Maria, está no Céu, em corpo e alma, a interceder por todos os seres humanos que, do seu Filho Jesus na cruz, ela recebeu como filhos e filhas! (Cf João 19,26-27). alguém completamente humano como nós, exceto no pecado, não foi o corpo de Maria corrompido pela terra como o nosso depois da morte. De fato, depois de entregar a terra a adão e Eva, disse-lhes Deus: Podeis comer do fruto de todas as árvores do jardim (do Éden); mas não comais o da árvore do conhecimento do bem e do mal porque, no dia em que o comerdes, certamente morrereis (Génesis 2,16b-17). Não tendo o corpo da Virgem Maria sido maculado pela desobediência que constituiu o pecado original, isenta dessa culpa, era lógico que o seu corpo não sofresse a punição dado aos dois violadores do mandamento de Deus e aos seus descendentes. Mais ainda: sendo Maria a Mãe do Filho Unigénito de Deus, que veio à terra para lutar contra, e vencer, o domínio de Satanás, seria impróprio se a Mãe desse mesmo Salvador tivesse estado sob o poder de Satanás durante mesmo o mínimo tempo possível: imaculada na sua conceição, não podia merecer o castigo da decomposição o seu corpo cheio de graça desde a sua conceção. Não sabemos se a Virgem Santa Maria morreu e imediatamente depois da morte foi levada para o Céu, ou se não morreu e o seu corpo, feito glorioso, foi elevado para o Céu em vida. Sabemos, por dogma da nossa fé, que Maria foi levada para o Céu em corpo e alma, como criatura, mulher, mãe do Messias e discípula do Salvador, o seu Filho Jesus Cristo, Mãe da Igreja que é o corpo de Cristo Cabeça de quem Maria é Mãe, e intercessora pela Igreja. Verdadeira glória da raça humana, exemplo perfeito de todas as mulheres, de todas as jovens que, seguindo o mandamento de Deus, mantêm o seu corpo na pureza imaculada à imitação da Virgem Maria; intercessora potente e carinhosa por todas as suas filhas e filhos que ainda lutam na terra pela salvação – a Virgem Maria obtém para todas e todos os que a veneram como Mãe carinhosa e seguem o seu exemplo o vinho generoso (cf. João 2, 1-10; Mateus 26,29) que beberemos na Ceia do Cordeiro na Jerusalém celeste (apocalipse 19,7-9). Festa de tons humanos e divinos é esta da assunção da Virgem ao Céu onde ela ansiosamente espera cada um de nós. Festa plena de alegria pela promessa de Cristo já concretizada em Maria. ah, se os homens olhassem mais para o Céu, gritava um cardeal num dia 13 de maio, em Fátima. alegremo-nos e exultemos, que é bem o tempo para isso. Virgem Senhora da assunção, rogai por nós, pela nossa pátria, pelo mundo inteiro.