Diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações defende o reforço da cooperação entre instituições e a sensibilização da opinião pública, para que a adaptação dos refugiados em Portugal seja tranquila
Diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações defende o reforço da cooperação entre instituições e a sensibilização da opinião pública, para que a adaptação dos refugiados em Portugal seja tranquila O acolhimento de 1. 400 refugiados, anunciada pelo governo português em finais de julho, deverá ser acompanhado de um plano concertado entre o Estado e as instituições e de uma ação de sensibilização junto da opinião pública, para evitar sentimentos de hostilidade em relação aos estrangeiros, afirmou ontem a diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), no âmbito da peregrinação dos migrantes a Fátima, nos dias 12 e 13 de agosto. Há todo um plano de acolhimento e integração que deverá ser feito em conjunto, envolvendo algumas das instituições, ligadas ao Estado e à sociedade civil, que já estão no terreno e têm experiência de acolhimento e integração. Depois creio que há um trabalho a ser feito com a opinião pública, o cidadão comum, para que o período de adaptação dos refugiados seja tranquilo e vivido em ambiente de entreajuda e não de hostilidade ou desconfiança, disse Eugénia Quaresma, em declarações à agência Lusa. a peregrinação dos migrantes à Cova da Iria está integrada na 43. a Semana Nacional de Migrações, que começou no domingo e termina no dia 16, subordinada ao tema Igreja sem fronteiras, somos um só corpo. Presididas pelo bispo das das Forças armadas e de Segurança, Manuel Linda, as celebrações vão destacar o papel do cristão no acolhimento e integração dos migrantes e refugiados e realçar a condição da Igreja como uma porta aberta ao mundo e por isso sem fronteiras, sublinhou a responsável.