Pelo menos 14 pessoas perderam a vida, incluindo dois polícias, e outras 40 ficaram feridas em conflitos entre a polícia de choque e apoiantes da oposição que se manifestavam na capital addis abeba.
Pelo menos 14 pessoas perderam a vida, incluindo dois polícias, e outras 40 ficaram feridas em conflitos entre a polícia de choque e apoiantes da oposição que se manifestavam na capital addis abeba. Os confrontos tiveram início na terça, um de Novembro, e alastraram para várias áreas da capital e centenas de polícias intervieram para lidar com a situação. Quinze membros da Coligação para a Unidade e a Democracia (CUD), partido da oposição, foram detidos, segundo um dirigente do partido.
Oito das vítimas, incluindo os dois polícias, perderam a vida na terça-feira. Médicos de um hospital da capital disseram aos jornalistas que receberam outros seis corpos, vítimas da violência de quarta-feira.
Lamentamos o sucedido. Foi uma situação triste no país porque perdemos oitos pessoas e há muitos feridos, disse o ministro da informação, Berhan Hailu, na manhã de quarta-feira. Esperamos que a situação melhore, mas a causa deste problemas é a acção do CUD, disse Berhan, acrescentando que a direcção do partido da oposição está agora sob controlo policial. O CUD apelou para estas manifestações. São parte dos seus planos para acabar com a paz e a estabilidade do nosso país, afirmou.
Vários autocarros foram incendiados durante os confrontos, as escolas e as lojas continuam encerradas. O conflito teve início um dia depois da polícia ter detido e retirado a carta de condução a 30 taxistas que tomaram parte nos protestos contra os resultados eleitorais de Maio. Em Junho, a polícia matou pelo menos 42 pessoas durante manifestações contra alegada fraude eleitoral.
Foram disparados tiros, e os manifestantes estão a enfrentar a polícia. Membros da polícia de choque foram apedrejados, disse adam Melaku, representante do Conselhos dos Direitos Humanos da Etiópia.