Uma semana após a partida de Lisboa, quatro dos cinco voluntários da área de Lisboa estão já imersos no projeto que os trouxe até Maúa, província do Nissa, no norte de Moçambique
Uma semana após a partida de Lisboa, quatro dos cinco voluntários da área de Lisboa estão já imersos no projeto que os trouxe até Maúa, província do Nissa, no norte de Moçambique O primeiro grupo de voluntários e voluntárias já está a acompanhar com ações de formação os adolescentes e jovens estudantes das escolas de Maúa, as quais são também frequentadas por jovens dos dois lares da missão dos Missionários da Consolata. O quinto elemento, a Sofia, juntar-se-á a à equipa este sábado, 8 de agosto. a chegada a Nampula, a semana passada, não será esquecida tão depressa, porque a alegria de estar finalmente em terras africanas depressa se transformou em frustração. as malas não tinham chegado. Mas como diz o ditado, há males que vêm por bem. Ou seja, os dois dias de espera proporcionaram-nos o conhecimento do trabalho dos missionários da Consolata em Nampula e o contacto com as realidades locais. Foi possível, por exemplo, conviver com as irmãs Carmelitas, vizinhas dos missionários. Mais: a viagem para Cuamba foi feita à boleia dos Leigos para o Desenvolvimento, o que permitiu antecipar algo mais do ambiente que nos esperava. Estamos agora em plena concretização do projeto, se bem que, infelizmente, os tempos não tenham sido os melhores, pois chegámos em época de exames, o que impossibilita uma maior ação formativa junto dos estudantes. ainda assim, o grupo está ativo na ajuda aos jovens, ajudando-os na preparação dos exames. Depois estão previstas duas semanas de formação para os que desejarem, bem como o contato com outos grupos ligados à paróquia, desde jovens e crianças a mulheres que fazem parte dos projetos de promoção feminina a cargo das missionárias da Consolata. Um dos pontos altos destes primeiros dias foi conhecer a primeira missão na região de Maúa, onde pudemos beber do espírito dos primeiros missionários que chegaram, há 75 anos. Os atuais missionários são os padres Giuseppe Frizzi e Carlo Biella, sendo o primeiro muito conhecido no Instituto Missionário da Consolata – e fora dele – por causa do trabalho linguístico e de divulgação da cultura Macua.