Duas semanas depois das eleições legislativas e municipais impugnadas e a poucos dias das presidenciais, responsáveis das Nações Unidas alertaram para a atual situação no país centro-africano, que está novamente em risco de resvalar para a violência
Duas semanas depois das eleições legislativas e municipais impugnadas e a poucos dias das presidenciais, responsáveis das Nações Unidas alertaram para a atual situação no país centro-africano, que está novamente em risco de resvalar para a violência Depois das eleições que tiveram lugar no Burundi e a dias de novo ato eleitoral, são muitos os temores nas Nações Unidas com o futuro do país centro-africano, que viveu uma fratricida guerra civil nos anos 1990. O Burundi está de novo à beira da violência e o país enfrenta um grave perigo, que não deve ser subestimado, dada a crescente polarização e a escolha aparente de líderes do Burundi colocar o interesse pessoal antes do do país, apontou o secretário-geral assistente das Nações Unidas para assuntos Políticos, Tayé-Brook Zerihoun. Um padrão de escalada de violência politicamente motivada, juntamente com a história [recente] de derramamento de sangue e atrocidades recorrentes deste país, deve alertar-nos para uma potencial crise grave, sublinhou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos Zeid Ra ad al Hussein. Protestos pacíficos foram respondidos com o uso injustificado de força, incluindo força letal, pela polícia, em violação da obrigação de Burundi de garantir o direito à liberdade de reunião sob a lei nacional e internacional. Manifestantes foram presos e submetidos a tortura e maus-tratos.