Pela primeira vez em décadas, Cuba aceitou o envio de uma equipa de apoio a desastres dos Estados Unidos para ajudar com os estragos causados pelo furacão Wilma.
Pela primeira vez em décadas, Cuba aceitou o envio de uma equipa de apoio a desastres dos Estados Unidos para ajudar com os estragos causados pelo furacão Wilma. Uma equipa de avaliação de desastre, composta por três pessoas, vai ser enviada para a capital cubana, Havana, disse o departamento de estado dos Estados Unidos. O presidente cubano Fidel Castro confirmou que não foram colocadas objecções a esta visita, mas aclarou que o seu país não estava a pedir ajuda humanitária.
Os dois países não têm relações diplomáticas desde que Fidel Castro subiu ao poder, em 1959. Os Estados Unidos mantêm um estrito bloqueio económico em resposta às políticas comunistas cubanas. a administração Bush recusou a oferta de ajuda médica feita por Havana em agosto, quando o furacão Katrina atingiu Nova Orleães.
O furacão Wilma destruiu centenas de casas e deixou milhares de cubanos sem energia nem água corrente. apesar de 600 mil pessoas terem sido deslocadas das zonas de risco antes do furacão, a ferocidade do Wilma apanhou muitos de surpresa. algumas ruas ficaram completamente inundadas e centenas de pessoas tiveram que ser socorridas.
O porta-voz do departamento de estado norte-americano, Sean McCormack, disse que as três pessoas vão avaliar as necessidades e que o governo vai depois canalizar ajudas através de organizações não governamentais.