Colóquio internacional procura novas pistas sobre as razões que transformam a delimitação de fronteiras e as políticas de pertença e cidadania em espaços de conflito aberto
Colóquio internacional procura novas pistas sobre as razões que transformam a delimitação de fronteiras e as políticas de pertença e cidadania em espaços de conflito abertoO Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra promove um colóquio internacional, esta quinta-feira, 2 de julho, que visa analisar os debates contemporâneos sobre Moçambique, no âmbito de um estudo destinado a problematizar as opções e as raízes das razões que transformam a delimitação de fronteiras e as políticas de pertença e cidadania em espaços de conflito aberto. O encontro, a que foi dado o título 40 anos de independência de Moçambique: que futuro para o passado, tem início às 09h30, na sala 1 do CES, e parte do princípio que o Estado moçambicano procurou eliminar ou tornar invisíveis a diversidade de memórias geradas pelo longo período de complexas interações sociais entre colonizadores e colonizados no decurso do colonialismo português. Neste contexto, o objetivo é debater as diferentes perspetivas de várias organizações e indivíduos que se têm feito ouvir com uma cada vez maior insistência e urgência e proporcionado, desta forma, a emergência de histórias alternativas junto da opinião pública, embora restritas ou censuradas.