Solidários Missionários da Consolata trabalham há 10 anos, em regime de voluntariado, para ajudar quem mais precisa e difundir o carisma do beato José allamano. Grupo sonha alargar atividade a vários pontos do país
Solidários Missionários da Consolata trabalham há 10 anos, em regime de voluntariado, para ajudar quem mais precisa e difundir o carisma do beato José allamano. Grupo sonha alargar atividade a vários pontos do país Nasceu em junho 2005, por vontade de um grupo de ex-elementos dos Jovens Missionários da Consolata, e já se tornou uma referência no apoio aos sem abrigo do Porto, no auxílio às famílias carenciadas da Maia, no acompanhamento de idosos em Ermesinde e na formação da terceira idade, na área da informática, em Águas Santas. Os Solidários Missionários da Consolata (SMC) assinalam o 10º aniversário esta terça-feira, 30 de junho, e apesar do cansaço ser por vezes mais forte do que a vontade de ajudar, continuam apostados trabalhar na promoção humana, no voluntariado e no apoio ao Instituto Missionário da Consolata (IMC) e às missões. É uma atividade que exige muita dedicação e por vezes sentimos o cansaço, mas tentamos estar sempre unidos e motivados, pois é sempre compensador quando vemos, por exemplo, um sem abrigo a sair da rua e refazer a sua vida, sintetiza Goreti Juvandes, responsável pelo SMC. Neste momento, o grupo assegura o jantar de domingo a cerca de 150 sem abrigo da cidade do Porto, e todas as sextas-feiras à noite há equipas na rua, a contactar e a levar um pouco de conforto a quem está a viver nas ruas da Invicta. as cerca de três dezenas de voluntários garantem ainda o apoio a famílias carenciadas, com um cabaz de alimentos, vão ao Lar da Terceira Idade de Ermesinde, e promovem cursos de informática para pessoas idosas. Há também alguns elementos que integram as brigadas de voluntários que visitam o IPO do Porto e as cadeias de Custóias e Santa Cruz do Bispo. Tudo isto não era possível sem o apoio logístico do Instituto, dos restaurantes, padarias e confeitarias que nos oferecem refeições para os sem abrigo todos os fins de semana, mas sobretudo de toda a comunidade, que tem sido espetacular sempre que fazemos um peditório para recolha de fundos, sublinha Goreti Juvandes. Por questões de operacionalidade e de recursos humanos, os SMC limitaram o seu raio de ação à área do Porto e da Maia, a partir do Centro Missionário do IMC em Águas Santas. Mas o alargamento a outros pontos do país continua a ser um sonho dos fundadores do movimento: Seria ótimo se tivéssemos grupos também em Lisboa e Fátima, assinala a responsável.