O Papa Francisco, desde que foi eleito como sucessor de Pedro, não parou de incitar a Igreja a «abrir-se», a chegar a todas as pessoas até nas mais longí­nquas «periferias existenciais»
O Papa Francisco, desde que foi eleito como sucessor de Pedro, não parou de incitar a Igreja a «abrir-se», a chegar a todas as pessoas até nas mais longí­nquas «periferias existenciais»as Jornadas Missionárias 2015 vão realizar-se em Fátima a 19 e 20 de setembro. O tema, Missão mais além. Missão ad gentes e Igrejas Particulares, pretende celebrar os 50 anos do decreto ad gentes do Concílio Vaticano II e os cinco anos da carta pastoral dos bispos portugueses Como eu vos fiz, fazei vós também. Para um rosto missionário da Igreja em Portugal. O Papa Francisco, desde que foi eleito como sucessor de Pedro, não parou de incitar a Igreja a abrir-se, a chegar a todas as pessoas até nas mais longínquas periferias existenciais. O afrouxamento do impulso missionário é um dos pontos críticos para a Igreja Católica nas últimas décadas. Daí surgir inevitavelmente a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes. Todos e cada um dos cristãos têm de ser um sim à missão. Mas esse sim, dizia o Papa Bento XVI, na sua última mensagem para o Dia Mundial das Missões (2012), pertence primeiramente aos bispos. Eles são os responsáveis diretos pela evangelização do mundo, quer como membros do colégio episcopal, quer como pastores das Igrejas particulares. E citando o Papa João Paulo II na Redemptoris Missio, 63, continua: Eles foram consagrados não apenas para a sua diocese, mas para a salvação de todo o mundo. Também o Papa Francisco lançou um convite aos bispos, presbíteros, conselhos presbiterais e pastorais, a cada pessoa e a cada grupo responsável na Igreja a darem o devido relevo à dimensão missionária nos programas pastorais e formativos com o propósito de tornar-se testemunha de Cristo diante das nações, diante de todos os povos.como fazer? a carta pastoral, Para um rosto missionário da Igreja em Portugal no nº 20 e 21, aponta caminhos concretos: Fazer surgir na Igreja portuguesa Centros Missionários Diocesanos (CMD) e grupos missionários paroquiais que possam fazer com que a missão universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã. E aconselha-se vivamente que o CMD seja constituído em todas as dioceses de Portugal em ordem a imprimir uma dinâmica missionária a toda a atividade diocesana.