as mulheres representam 75 por cento da mão de obra agrí­cola e produzem grande parte das mercadorias, mas continuam a ser discriminadas no mercado laboral, alerta um estudo do Banco africano de Desenvolvimento
as mulheres representam 75 por cento da mão de obra agrí­cola e produzem grande parte das mercadorias, mas continuam a ser discriminadas no mercado laboral, alerta um estudo do Banco africano de Desenvolvimento O primeiro estudo sobre as desigualdades de género no sul da África Subsaariana, promovido pelo Banco africano de Desenvolvimento, conclui que as mulheres podem dar um contributo decisivo para o crescimento económico e social do continente, mas para isso é preciso dar-lhes condições de trabalho, sem obstáculos nem penalizações. Segundo os investigadores, as mulheres representam 75 por cento da mão de obra agrícola em África e produzem a maior parte da mercadoria. Porém, continuam a ser vítimas de discriminação, de um extremo ao outro do continente. Na Costa do Marfim, por exemplo, são proprietárias de 62 por cento das empresas, mas grande parte são pequenas e pouco rentáveis. ao contrário, no Mali, apenas cinco por cento das mulheres tem acesso a um título de propriedade de terra. O relatório revela ainda que nos campos do Senegal as mulheres trabalham entre 15 a 17 horas por dia na recolha de lenha ou abastecimento de água, por causa da falta de infraestruturas. apesar das variações e diferenças detetadas de um país para outro, as nações com menos discriminação são a África do Sul, Ruanda e Namíbia, estando a Somália, Sudão e Mali na posição oposta.