Uma imensa massa humana encheu o Campus Universitário Dedan Kimathi di Nyeri, no Quénia, para celebrar a beatificação da irmã Irene Stefani. Na Eucaristia, todos foram convidados a seguir o exemplo desta mulher que dedicou a sua vida a ajudar os pobres
Uma imensa massa humana encheu o Campus Universitário Dedan Kimathi di Nyeri, no Quénia, para celebrar a beatificação da irmã Irene Stefani. Na Eucaristia, todos foram convidados a seguir o exemplo desta mulher que dedicou a sua vida a ajudar os pobresO arcebispo de Nairóbi, cardeal John Njue, desafiou os cristãos, em particular os sacerdotes, religiosos e religiosas do Quénia, a seguirem os ensinamentos da irmã Irene Stefani, e a serem generosos e missionários de alma e coração. Sigam o exemplo desta missionária que em situações tão difíceis se entregou a todos, sobretudo aos mais pobres e sofridos do seu tempo, afirmou o purpurado na Eucaristia de celebração da beatificação da religiosa, que se realizou no sábado, 23 de maio, em Nyeri. a onda de atentados fundamentalistas que tem assolado o Quénia nestes últimos meses fez com que a vigilância e o controle fosse mais apertado, mas não afastou os fiéis da celebração. a organização calcula que se concentraram no recinto perto de 300 mil peregrinos, entre os quais centenas de padres e irmãs, a maior parte locais, vários bispos do Quénia e outros oriundos do estrangeiro. Parecia que toda a catolicididade do Quénia se tinha concentrado em Nyeri, lugar onde em 1902 iniciou a evangelização católica deste país com a chegada do primeiro grupo de Missionários da Consolata. No final da Eucaristia, o Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, destacou a figura da beata Irene Stefani e a sua dedicação ao próximo. E convidou também todos os cidadãos a seguirem o seu exemplo.com grande enfase, recordou que o Quénia é um país onde todas as confissões têm liberdade religiosa, mas devem respeitar os direitos e as convicções religiosas de todos. Uma clara chamada de atenção para a necessidade de evitar que a religião seja um motivo de divisão como nos últimos anos tem acontecido. O nome de Moçambique, e do Niassa em particular, esteve presente em todos os momentos da celebração. Foi o milagre da multiplicação da água em Nipepe, depois da intercessão da serva de Deus Irene Stefani, que abriu as portas para a beatificação que agora se concretizou. Os bispos do Quénia, na pessoa do arcebispo de Nyeri, e o Presidente da República recordaram Moçambique e agradeceram a fé dos moçambicanos que permitiu o milagre da multiplicação da água e a festa da beatificação.