Estudantes de medicina da Covilhã vão estar integrados em hospitais de São Tomé e Prí­ncipe para apoiarem no trabalho daquelas unidades de saúde
Estudantes de medicina da Covilhã vão estar integrados em hospitais de São Tomé e Prí­ncipe para apoiarem no trabalho daquelas unidades de saúdealunos de medicina da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, estão a deslocar-se para São Tomé e Príncipe para ajudarem no trabalho das unidades de saúde daquele país. a experiência vai decorrer ao longo de um mês, e realiza-se no âmbito do projeto de intercâmbio Querer e Fazer.
Segundo João Batista, dinamizador do projeto, os estudantes da UBI são integrados em hospitais e aí entram em contacto com a realidade local e com os cuidados de saúde prestados à população. Por exemplo, na primeira semana ficam a acompanhar os médicos e enfermeiros nas consultas maternoinfantis e depois vão percorrendo os vários serviços de saúde primários de São Tomé, ajudando sempre no que é necessário, disse, em declarações à agência Lusa.
Entre as vantagens do projeto estão o auxílio para a promoção da saúde naquele país e o contacto com uma realidade diferente. É uma experiência que certamente é enriquecedora a todos os níveis e que, acreditamos, os ajudará a serem melhores médicos no futuro nos diferentes cenários com os quais possam vir a trabalhar, referiu o responsável.
De acordo com João Batista, alguns dos alunos estão a aproveitar esta estada para fazerem recolha de dados a incluir nas respetivas teses de mestrado, ou seja, começa já a haver alguma investigação também em matérias que interessava estudar.
Lançado pela primeira vez na Universidade Nova de Lisboa em 2000, o Querer e Fazer esteve parado durante algum tempo e passou a estar centralizado na Faculdade de Ciências da Saúde da UBI desde há um ano e meio. até agora, já abarcou cerca de 35 estudantes do curso de medicina da Faculdade de Ciência de Saúde da UBI. a adesão tem superado as expectativas, motivo pelo que qual o projeto poderá chegar até a outros cursos e países.