Os consagrados e consagradas portugueses querem dar-se a conhecer aos jovens adultos e, para isso, estão a recorrer a estudos de opinião. O resultado do trabalho de investigação vai dar origem a uma «Gramática da Proximidade»
Os consagrados e consagradas portugueses querem dar-se a conhecer aos jovens adultos e, para isso, estão a recorrer a estudos de opinião. O resultado do trabalho de investigação vai dar origem a uma «Gramática da Proximidade»Para se dar a conhecer aos jovens adultos portugueses, a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) está a realizar estudos de opinião. O objetivo é construir uma Gramática da Proximidade. Para este trabalho de investigação, a empresa Ipsos aPEME realiza todos os meses 150 entrevistas online a jovens adultos portugueses dos 18 aos 34 anos.
além disso, o estudo observa quatro incursões etnográficas trimestrais com consagrados em contextos onde se encontram os jovens para observarem com tempo o que caracteriza a juventude. O primeiro foi na noite de Lisboa e está prevista a incursão ao mundo precário dos call centers.
O trabalho de investigação procura também analisar o interesse e conhecimento que os participantes têm sobre a Igreja como instituição, o Papa Francisco e sobre os padres e as freiras. Segundo Carlos Liz, responsável pelo estudo, a vida consagrada tem ingredientes para se poder mostrar à opinião pública, tem um léxico favorável, que está em alta, tem pessoas e história que podem transmitir a noção de vida realizada mais do que vida eclesial fechada.
Para o especialista em estudos de mercado e opinião, citado pela agência Ecclesia, tem de haver uma discriminação positiva dos jovens religiosos. Para o final deste ano está prevista uma mesa-redonda com todos os religiosos que participaram e um painel de comentadores.