Superiores regionais do Instituto Missionário da Consolata no continente africano estiveram reunidos no Quénia, para afinarem o projeto de reestruturação a nível continental
Superiores regionais do Instituto Missionário da Consolata no continente africano estiveram reunidos no Quénia, para afinarem o projeto de reestruturação a nível continental De 11 a 16 de maio realizou-se no Centro de Espiritualidade Bethany House de Sagana, no Quénia, a assembleia dos superiores do Instituto Missionário da Consolata (IMC) no continente africano: Quénia, Tanzânia, Congo, Costa do Marfim, Etiópia e África do Sul. além dos superior regionais participaram no encontro os responsáveis dos secretariados regionais de Pastoral ad Gentes e da animação Missionária e Vocacional. Foram convidados ainda duas dezenas de missionários e o Conselheiro Geral para a África, Marco Marini. O encontro teve como objetivo a elaboração de um Projeto Missionário para o continente. Os temas tratados foram os seguintes: restruturação do Instituto; o significado da missão ad gentes; a animação missionária. O levantamento estatístico, preparado e apresentado, referente ao pessoal missionário, comunidades IMC e atividades realizadas (pastoral e promoção humana) em África demonstra como o processo de reestruturação dos Missionários da Consolata em África está já em curso. O número de missionários, por exemplo, diminuiu de 360, em 1975, para 309 em 2015. ao invés, os missionários da Consolata africanos, a maior parte deles a trabalhar no continente de origem, cresceram imensamente de sete, em 1975, para 280 em 2015. a partir desta constatação, os participantes tentaram obter respostas para as seguintes questões: qual é o contributo ad gentes dos missionários africanos em África? De que modo a mudança geracional e de nacionalidade dos missionários em África implica alterações no modo de realizar a missão e a pastoral? Foram sublinhadas as quatro dimensões presentes na missão ad gentes: primeira evangelização, pastoral missionária, promoção humana e o diálogo inter-religioso. Nas Igrejas locais de África, a animação missionária e vocacional é um campo aberto e que tem dado bons resultados. É necessário continuar com este empenho animando ad intra (dimensão missionária de cada batizado) e ad extra (participação na missão ad gentes) as igrejas locais, às quais somos chamados a oferecer um serviço qualificado de formação de todos os seus membros: sacerdotes, seminaristas, leigos.