a erupção de violência pré-eleitoral no último mês já levou mais de 50 mil burundineses a fugirem para países vizinhos e ameaça desfazer alguns dos desenvolvimentos mais promissores na história recente da integração dos refugiados em África
a erupção de violência pré-eleitoral no último mês já levou mais de 50 mil burundineses a fugirem para países vizinhos e ameaça desfazer alguns dos desenvolvimentos mais promissores na história recente da integração dos refugiados em ÁfricaO organismo das Nações Unidas encarregue de proteger as pessoas deslocadas revelou sexta-feira, 8 de maio, em Genebra, na Suíça, que muitos cidadãos do Burundi atravessaram a fronteira para o Ruanda (25004 pessoas), mas ao longo da última semana também se viu um forte crescimento nas pessoas que procuram asilo na Tanzânia (17696 cidadãos), após as restrições levantadas à sua entrada. além disso, quase oito mil pessoas atravessaram para a província do Kivu do Sul, na República Democrática do Congo. Em todos estes casos, as mulheres e crianças, incluindo um grande número de crianças desacompanhadas, são a maioria, apontou perante os jornalistas adrianEdwards,o porta-voz do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). adrianEdwardselogiou as soluções encontradas, após o fim da guerra civil em Burundi em 2005, para analisar a situação de muitos milhares de pessoas anteriormente deslocadas após mais de uma década de conflito. Estas soluções incluíram um dos programas de maior sucesso de regresso voluntário do mundo para refugiados burundineses, com o aCNUR a ajudar o país a voltar a integrar quase meio milhão de pessoas na sociedade. Mas a erupção de violência pré-eleitoral no país no último mês ameaça ainda desfazer alguns dos desenvolvimentos mais promissores na história recente dos refugiados em África.