«Como a mãe consola o seu filhinho, assim Eu vos consolarei”¦ Seus filhinhos serão levados ao colo e acariciados sobre o regaço de sua mãe» (Deus, em Isaí­as 66, 13. 12)
«Como a mãe consola o seu filhinho, assim Eu vos consolarei”¦ Seus filhinhos serão levados ao colo e acariciados sobre o regaço de sua mãe» (Deus, em Isaí­as 66, 13. 12)Simples o plano de Deus para a felicidade da humanidade: Diz-nos o seu mandamento que devemos acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amarmo-nos uns aos outros como ele nos amou (2a leitura da Missa de hoje). acreditar no nome do seu Filho significa aceitar como regra de vida o seu Filho Jesus e pôr em prática os seus mandamentos, os seus ensinamentos.
Porém, o amor a Cristo consiste na nossa adesão total à sua pessoa e a tudo o que ela significa: Filho de Deus, Príncipe da Paz, Messias Salvador Explica-nos Jesus no Evangelho de hoje: Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Em seguida dá-nos ele uma comparação que bem explica o que quer dizer permanecer nele: Como a vara da videira não pode dar fruto por si mesma, se não permanecer na cepa da videira, assim vós também não, se não permanecerdes em mim porque sem mim, nada podeis fazer. Na nossa vida, a nossa mente e o nosso coração agarram-se a muitas coisas pessoas, por vezes num relacionamento profundo. É desse relacionamento que nos fala o Senhor Jesus. Ficarmos nele com o nosso pensamento e com o nosso coração. ao mesmo tempo, devemos conversar com ele, coisa que podemos fazer muitas vezes por dia. E tratar com ele das nossas várias situações, positivas e negativas, os nossos projetos, os nossos falhanços, as nossas aspirações, a nossa solidão, a nossa alegria. Deve a nossa vontade estar sempre pronta a obedecer às suas palavras. Promete ainda Jesus que, se permanecermos nele, o Pai escutará as nossas orações e dar-nos-á aquilo de que precisamos para a nossa felicidade e a nossa salvação.
Já no antigo Testamento Deus esclareceu a sua atitude para connosco. a sua compaixão por todos situa-se num apego instintivo dum ser ao outro, apego este que tem a sua origem no seio materno, isto é, na atração-ternura total que existe no coração-entranhas duma mãe para com o seu filhinho/a.como as mães sentem esta ternura pelo seu filhinho/a, assim Deus sente uma ternura e uma atração sem limites para connosco.
Hoje, Dia da Mãe, esta expressão divina sobre o amor de Deus para connosco mostra-nos a grande dignidade de cada um/a de nós que somos amados infinitamente pelo nosso Deus. E isso, ele no-lo mostrou e mostra continuamente em seu Filho Jesus Cristo.