a agência de observação dos direitos humanos do Burundi, Iteka, expressou a sua preocupação pela intensificação dos ataques aos civis por parte dos rebeldes e as violações dos direitos humanos.
a agência de observação dos direitos humanos do Burundi, Iteka, expressou a sua preocupação pela intensificação dos ataques aos civis por parte dos rebeldes e as violações dos direitos humanos. Os rebeldes das Forças Nacionais de Libertação (FNL) são acusados de atacar civis e de violar os direitos humanos, acusação estendida também às forças de defesa nacionais.
O governo tem que actuar rapidamente para julgar os elementos da polícia e outras forças de segurança envolvidos em execuções extrajudiciais, tortura e tratamento inumano, disse Jean-Marie Vianney Kavumbagu, líder do Iteka, num relatório publicado a 20 de Outubro na capital, Bujumbura. apesar dos ataques da FNL, nada pode justificar o desrespeito dos procedimentos judiciais por parte da polícia em geral e dos serviços de inteligência nacional em particular, acrescentou.
Só no mês de Setembro, disse Kavumbagu, a FNL matou vinte civis e o exército matou 11 e prendeu pelo menos 50.
Um porta-voz do exército, Maj adolphe Manirakiza, desmente as alegações do Iteka, que considera sem fundamentos, afirmando que o exército não matou nenhum civil. Quanto aos que foram detidos, Manirakiza disse: Pessoas detidas por suspeita de colaboração com a FNL são normalmente levadas para as estações da polícia onde são investigadas, depois os resultados da investigação são enviados para as instituições judiciais.
O Iteka disse que a luta entre os rebeldes da FNL e o exército levou a um aumento de sérias violações dos direitos humanos sem precedentes, incluindo o direito à vida. Este é um desafio que o governo tem que enfrentar.