O ranking mundial dos países mais felizes do mundo coloca a Suí­ça no primeiro lugar, enquanto o nosso país fica a meio da tabela, atrás de nações como a Nigéria e Roménia.
O ranking mundial dos países mais felizes do mundo coloca a Suí­ça no primeiro lugar, enquanto o nosso país fica a meio da tabela, atrás de nações como a Nigéria e Roménia. a edição de 2015 do Relatório Mundial da Felicidade (World Happiness Report) analisou a felicidade e qualidade de vida em 158 países e coloca Portugal na 88a posição, três lugares abaixo do lugar que ocupava no estudo de 2013. Os resultados apontam a Suíça como o país mais feliz do mundo, seguido da Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá. Para chegarem a esta conclusão, os especialistas basearam-se em diferentes critérios, como a expectativa de vida com boas condições de saúde, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, as relações sociais (ter alguém com quem contar), a confiança (medida pela perceção de ausência de corrupção na política ou nos negócios), a noção de liberdade nas escolhas da vida e a generosidade. O último lugar da lista é ocupado pelo Togo, mas os países atingidos pela guerra, como o afeganistão (153º) e a Síria (156º) também constam como os mais infelizes do mundo. Jeffrey Sachs, diretor da Universidade de Columbia (Nova Iorque) e um dos autores do estudo, refere que os 13 países que encabeçam a lista das nações mais felizes do mundo são os mesmos do estudo publicado em 2014, mas em ordem diferente. Em comum, têm o facto de combinarem riqueza e forte relação social, com governos relativamente honestos e responsáveis. Os países que ficam abaixo desse grupo não apresentam os mesmos níveis de rendimentos ou de vínculo social, ou ambos ao mesmo tempo, salienta o investigador. No relatório, a Irlanda e a Islândia são apontados como exemplos de países que se mantiveram felizes, apesar das turbulências de uma grave crise económica, para o que terá contribuído a forte ligação social entre a população. O documento insiste ainda na importância de se investir cedo, desde a infância, para que o mundo tenha adultos mais independentes, produtivos e felizes.