«O número de pessoas desempregadas é ainda muito elevado e há milhões de pessoas a viverem na pobreza ou em risco de pobreza», alerta a Cáritas Europa
«O número de pessoas desempregadas é ainda muito elevado e há milhões de pessoas a viverem na pobreza ou em risco de pobreza», alerta a Cáritas EuropaSeis anos depois do início da crise, em 2008, são ainda evidentes as marcas deixadas nas populações e nas economias da União Europeia, indica o relatório O aumento da pobreza e das desigualdades – Modelos sociais justos são necessários para a solução. O documento é da Cáritas Europa e aborda os efeitos da crise. Para além de enormes níveis da dívida com muito pouco crescimento económico, o número de pessoas desempregadas é ainda muito elevado e há milhões de pessoas a viverem na pobreza ou em risco de pobreza, indicam os autores do relatório.
No documento é feita uma análise e monitorização da situação dos principais países afetados pela crise: Chipre, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal, Roménia, e Espanha. O relatório reúne contributos de cada um destes Estados e é resultado do trabalho no terreno desenvolvido pelas Cáritas locais.
Depois da sua apresentação oficial, em Roma (Itália), no início do mês de fevereiro, Jorge Nuno Mayer, secretário-geral da Cáritas Europa, vai deslocar-se a Portugal para apresentar os resultados do estudo. a sessão está agendada para quarta-feira, 22 de abril.
No mesmo dia, a Cáritas Portuguesa vai promover um espaço de diálogo e debate em torno relatório. O debate será moderado por Luís Ferreira Lopes, jornalista, e contará com a participação de diferentes personalidades, de vários quadrantes políticos e ideológicos. através desta iniciativa, organização pretende alertar para as consequências, as que ainda são evidentes, e as que ainda vão surgir.