Governo italiano lançou um apelo à comunidade internacional para que não o deixem sozinho com o problema dos imigrantes que tentam chegar à Europa através do Mediterrâneo, depois de mais um trágico naufrágio
Governo italiano lançou um apelo à comunidade internacional para que não o deixem sozinho com o problema dos imigrantes que tentam chegar à Europa através do Mediterrâneo, depois de mais um trágico naufrágio Não existe uma classificação, trata-se de vidas humanas, pessoas que perderam tudo. Não são números, mas homens e mulheres com uma história, uma família, que provavelmente ainda não sabe o que aconteceu, afirmou o primeiro-ministro italiano, MatteoRenzi,ao lançar um pedido de ajuda à comunidade internacional, depois de mais um naufrágio, no Canal da Sicília, que pode ter provocado a morte a 700 imigrantes, na noite de sábado, 18 de abril. Perante os fiéis que se concentraram domingo, 19 de abril, na Praça de São Pedro, em Roma, Itália, o Papa Francisco também pediu medidas urgentes para evitar mais mortes. Faço um apelo intenso para que a comunidade internacional aja com decisão e rapidez para evitar que tragédias parecidas voltem a ocorrer. São homens e mulheres como nós, irmãos nossos que procuram uma vida melhor. Convido-vos a rezar primeiro em silêncio e depois todos juntos por esses irmãos e irmãs, disse o Pontífice. No dia anterior, o Santo Padre recebeu pela primeira vez o presidente italiano, SérgioMattarella, e aproveitou para agradecer ao executivo todo o esforço no acolhimento dos migrantes. Gostaria de expressar a minha gratidão a Itália, que se comprometeu a acolher os muitos imigrantes que vêm à procura de refúgio, para assim poderem continuar a viver, mas é evidente que a enorme escala deste fenómeno exige um enorme envolvimento, e uma resposta mais abrangente a nível europeu e internacional, sublinhou o Papa.