Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa espera novidades para breve, no plano prático e legal, em relação à lei de interrupção voluntária da gravidez. «Deve ser uma prioridade Política geral», afirma Manuel Clemente
Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa espera novidades para breve, no plano prático e legal, em relação à lei de interrupção voluntária da gravidez. «Deve ser uma prioridade Política geral», afirma Manuel Clemente a Igreja Católica portuguesa está confiante que em breve a atual lei do aborto será alterada, no sentido de proteger a vida dos nascituros e das mães gestantes, segundo palavras do cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, na sessão de abertura da assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), realizada esta segunda-feira, 13 de abril, em Fátima. Em iniciativa recente, rapidamente se juntaram 50 mil assinaturas de cidadãos, para que a assembleia da República veja e reveja o que está e não está a ser feito neste campo. Foi tal o envolvimento dos subscritores, que algo de novo e positivo acontecerá certamente, no plano prático e legal, disse o presidente da CEP. apoiando-se nas palavras do Papa Francisco, Manuel Clemente sublinhou que a defesa da vida em gestão há de ser prevenida e acompanhada com o apoio concreto às mães gestantes. Tal deve ser uma prioridade política geral, especialmente agora, quando uma brusca queda demográfica põe em causa a própria sobrevivência harmónica e socialmente garantida da nossa população inteira, acrescentou o cardeal. Para Manuel Clemente, a proximidade de eleições faz com que os que se propõem servir politicamente o país se devam pronunciar não só sobre este tema, mas também sobre a promoção da vida familiar e educação dos filhos, o trabalho e emprego, a saúde e segurança social, a integração dos imigrantes e o diálogo sociocultural inclusivo.