Rotas navais, aéreas e terrestres estão encerradas o que coloca a população em situação de maior fragilidade, tendo em conta que o país importa 90 por cento dos alimentos. a cidade de íden está transformada num campo de batalha
Rotas navais, aéreas e terrestres estão encerradas o que coloca a população em situação de maior fragilidade, tendo em conta que o país importa 90 por cento dos alimentos. a cidade de íden está transformada num campo de batalha Os combates entre os rebeldes xiitas e as forças leais ao Presidente Mansur Hadi, apoiadas pela arábia Saudita, continuam a fustigar o Iémen, em particular a cidade de Áden, no sul do país, onde a situação é no mínimo catastrófica, segundo Marie Claire Feghali, porta-voz do Comité Internacional da Cruz Vermelha. a guerra em Áden está em cada rua, em cada esquina. Muitos não podem fugir, afirmou a responsável, acrescentando que a organização pediu uma trégua imediata aos combatentes para poder entregar ajuda à população. Por causa dos confrontos, as rotas navais, aéreas e terrestres foram cortadas, o que faz piorar a situação humanitária de um país que importa 90 por cento dos alimentos. Desde que piorou o conflito, a 19 de março, já morreram pelo menos 540 pessoas e 1. 700 ficaram feridas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. a 26 de março iniciou-se a ofensiva aérea da coligação liderada pela arábia Saudita e, até agora, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) calcula que os bombardeamentos provocaram a morte a mais de 70 crianças. as crianças deveriam receber proteção imediata, alertou o porta-voz da UNICEF, Christophe Boulierac, estimando em cerca de um milhão o número de crianças impedidas de frequentar a escola no Iémen, por causa da guerra.