Documento é considerado um dos principais instrumentos de combate ao trabalho escravo e um modelo a seguir por outros países. as empresas e os bancos podem negar crédito, empréstimos ou contratos aos empresários constantes na lista
Documento é considerado um dos principais instrumentos de combate ao trabalho escravo e um modelo a seguir por outros países. as empresas e os bancos podem negar crédito, empréstimos ou contratos aos empresários constantes na lista Depois de uma suspensão de três meses, decretada pelo Supremo Tribunal Federal, a denominada lista suja do trabalho escravo no Brasil deverá voltar a ser publicada esta segunda-feira, 6 de abril. O documento é apontado como um modelo a seguir por outros países, pois permite aos bancos e empresas públicas a rejeição de créditos ou negócios com fazendeiros e empresários que usam trabalho análogo ao escravo. a nova lista revelará, com base na Lei de acesso à Informação (LaI), cerca de 400 nomes de empregadores que foram apanhados por auditores fiscais a usar trabalho análogo à escravidão e que tiveram as suas infrações confirmadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde dezembro de 2012. Os nomes permanecerão na relação por um período máximo de dois anos e a lista poderá ser atualizada a qualquer momento. antes, as atualizações aconteciam em junho e em dezembro, exceto quando era preciso obedecer a decisões judiciais que determinavam a ocultação de nomes. Para Luiz Machado, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a medida é aplaudida até pelas empresas estrangeiras. Os empresários estrangeiros de setores como o café e a siderurgia compram tranquilamente do Brasil porque sabem que há uma lista suja e que seus fornecedores fazem controle usando essa relação, afirmou o responsável, em declarações à BBC.