Bispo coadjutor de Garissa, no Quénia, lamenta ataque violento à universidade local, que causou pelo menos 148 vítimas mortais. Familiares continuam a dirigir-se à morgue para identificar os corpos
Bispo coadjutor de Garissa, no Quénia, lamenta ataque violento à universidade local, que causou pelo menos 148 vítimas mortais. Familiares continuam a dirigir-se à morgue para identificar os corpos Estamos muito tristes, foi um massacre, não um incidente. Tantas vidas de jovens desperdiçadas sem qualquer razão. a única razão foi porque não eram muçulmanos. Por isso sentimo-nos tristes e inquietos. Nas últimas duas noites não consegui dormir, não por ter medo, mas por tristeza, pelo destino das vítimas e dos seus familiares, afirmou este fim de semana Joseph alessandro, bispo coadjutor de Garissa (Quénia), no rescaldo do ataque à universidade local, que provocou a morte a pelo menos 148 pessoas, na quinta-feira, 2 de abril. Enquanto a polícia procura o alegado cabecilha do grupo que atacou o estabelecimento de ensino, centenas de pessoas continuam a afluir à morgue do hospital de Nairóbi, para procederem à identificação dos corpos. Quatro suspeitos já foram detidos, mas o líder do grupo, Mohamed Mohamud, um antigo professor de uma escola corânica de Garissa, permanece em fuga. Na sua mensagem Urbi et Orbi, no domingo de Páscoa, o Papa Francisco pediu uma oração persistente em memória das vítimas e apelou à comunidade internacional para que não permaneça inerte face à imensa tragédia humanitária que atinge a Síria e o Iraque, dois dos países alvo das ações do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). a Jesus vitorioso pedimos para aliviar o sofrimento de tantos irmãos perseguidos por causa de seu nome, assim como daqueles que sofrem injustamente as consequências dos conflitos. E são tantos! Pedimos, antes de tudo, pela Síria e pelo Iraque, para que cesse o barulho das armas e seja restabelecida a boa convivência entre os diversos grupos que compõem essas amadas nações, disse o Pontífice.