Especialistas de dez países da África austral, bem como da Etiópia, Gana, Quénia e Senegal, reuniram-se em Maputo para estudar problemas de saúde relacionados com a malária e a gravidez.
Especialistas de dez países da África austral, bem como da Etiópia, Gana, Quénia e Senegal, reuniram-se em Maputo para estudar problemas de saúde relacionados com a malária e a gravidez.com o objectivo de unificar esforços e critérios na luta contra a malária e os problemas derivados da gravidez encontraram-se, de 3 a 7 de Outubro, técnicos do Ministério da Saúde de Moçambique (MISaU), dos centros de investigação de Manhiça (CISM) e do Hospital Clinic de Barcelona, Espanha.
Esta iniciativa pretende criar e favorecer um espaço de reflexão conjunta dos países africanos que partilham o problema da malária e impulsionar propostas inovadoras que tenham um impacto positivo na saúde materno-infantil no contexto da África subsariana, a região do mundo mais afectada por estas enfermidades.
Enquanto decorria o seminário internacional de estudo sobre a malária e a gravidez foi dada a conhecer uma boa notícia: Moçambique começará a utilizar o dicloro difenil tricloro etano (DDT), para combater a malária. O medicamento possui efeitos mais duradouros e os seus custos são mais reduzidos relativamente aos medicamentos até agora utilizados. a decisão foi tomada depois do comité regional da Organização Mundial de Saúde aprovar, em agosto passado, o uso excepcional do DDT para atacar a malária.
Em Moçambique, a malária causa entre 15 a 30 por cento das mortes e, segundo dados de 2001, o parasita da malária afecta 20 por cento das mulheres grávidas.