Não procureis entre os mortos aquele que está vivo! (cf Lucas 24,5)
Não procureis entre os mortos aquele que está vivo! (cf Lucas 24,5)Paira sobre o mundo uma espessa nuvem de mortes violentas alimentadas por um ódio feroz. amar e servir a Cristo é julgado um crime de lesa majestade. No Ocidente, em que muitos rejeitam a verdade, borbulham-se uns sons monos e fica-se, especialmente a chefia, reclinado nos seus mesquinhos interesses venais e hedonistas, indiferentes ao assassinato de milhares de cristãos inocentes. Tristemente, o ocidente perdeu a sua identidade, que afinal lhe deu existência e vida, reclinado agora nos seus tálamos de auto-gratificação, ignorando as montanhas de cadáveres dos mártires. E lá vai arrotando de vez em quando um pequeno som de discordância para inglês ver, e tudo avança como dantes. Cristo continua em agonia, Cristo continua a ser assassinado naqueles que lhe têm amor. amar foi sempre um risco; agora é crime de morte. No mundo, galopa supremo o reino de Satanás.

Por entre o brilho dos velozes instrumentos de morte, e por sobre os rios de sangue dos assassinados que foram consagrados por Cristo no batismo, brilha a luz da nova vida do Ressuscitado. E tantos e muitos são os que vivem e praticam o amor aos que só têm a certeza de ainda estarem vivos. afinal é, e sempre foi, questão de tempo: o bem triunfará sobre o mal dos traidores à vida. Toca a nós arrepiar o nosso caminho de enxertados em Cristo. Vivemos num tempo maravilhoso para aprofundar em nós, ou mesmo descobrir, a nossa identidade cristã, atirando-nos abaixo do baloiço e do desinteresse. Mais do que nunca, nestas andanças, tudo vale a pena, se a alma não é pequena. É tempo para decidir, cada um para si e para todos, se tudo o que por nós fez Cristo vale realmente a pena para nós, ou se correr o risco é risco demais. Temos de decidir o que queremos: se um reino sem Cristo e de morte, ou um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e paz. Feliz e gloriosa Páscoa a todas e todos vós!