Um registo da agência europeia de controlo de fronteiras externas revela que em 2014 foram gastos 1,85 milhões de euros em sete voos de deportação, organizados por Espanha. Em todos havia mais funcionários a bordo do que imigrantes
Um registo da agência europeia de controlo de fronteiras externas revela que em 2014 foram gastos 1,85 milhões de euros em sete voos de deportação, organizados por Espanha. Em todos havia mais funcionários a bordo do que imigrantes a agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (Frontex) pagou o ano passado 1,85 milhões de euros por sete voos organizados pelo governo espanhol, para deportar 348 imigrantes para destinos como o Equador e Paquistão. O primeiro dos voos fretados por Espanha – em fevereiro de 2014 – teve como destino a Georgia. Custou 220 mil euros e serviu para expulsar 27 pessoas do espaço comunitário, oito das quais embarcaram em território espanhol, 10 na Polónia, quatro na Grécia, duas na Áustria, outras duas em França e uma na Suécia. No registo da Frontex, divulgado pela Europa Press, este voo, tal como todos os outros realizados o ano passado, levava mais funcionários a bordo (70) do que imigrantes. No total, entre 2010 e 2014, a agência europeia reservou mais de 8,3 milhões de euros para financiar voos de deportação de imigrantes, só a partir de Espanha.