Misericórdia, Senhor! apagai as nossas culpas, lavai-nos das nossas iniquidades, purificai-nos dos nossos pecados, diz-nos o Salmo Responsorial

Misericórdia, Senhor! apagai as nossas culpas, lavai-nos das nossas iniquidades, purificai-nos dos nossos pecados, diz-nos o Salmo Responsorial
Domingo de Ramos é o dia da entrada triunfal de Cristo Messias em Jerusalém, dias antes da sua Paixão Morte e Ressurreição. Hoje começa a Semana Santa em que Cristo destruiu o reino de Satanás e ganhou méritos infinitos de salvação para todos os queseguem e vivemas suas palavras. No Domingo de Ramos original, a ideia do Povo de Israel era que o Messias viria só para esse povo como libertador da ocupação estrangeira romana. a sugestão do Sumo Sacerdote Caifás foi que morra um só homem para que todo o povo seja salvo da destruição pelo estrangeiro ocupante. Cristo prova com a palavra e as obras, longamente descritas pelos profetas antigos, que é o verdadeiro Messias enviado peloDeus-todo-amor. Esse testemunho dado por Cristo é rejeitado, Ele é condenado à morte, e essa rejeição do Sinal de Contradição (sinal rejeitado) cumpre as Escrituras e as promessas de Deus. O Sinal de Contradição torna-se para sempre o Sinal de Salvação para toda a humanidade de todos os tempos e lugares. a situação de há dois mil anos em relação a Cristo não mudou. Muitos chefes das nações de hoje, incluindo certos chefes religiosos da Igreja por Cristo fundada, navegam num relativismo que nega vários ensinamentos de Cristo, para assim instituírem um Estado sem Deus: o Sinal, Cristo, é por eles rejeitado, e em vez dele, revertem ao reino instituído no Éden pela antiga Serpente, chegando mesmo a classificarem hoje os Mandamentos como crime social. Para eles é a Palavra de Deus dada aos nossos dois progenitores: Mortemorieris, serás pasto da morte. Os efeitos, que já estamos a ver nos nossos dias, são os mesmos de Génesis – adão e Eva preferem considerar-se deuses a aceitarem e viverem a Lei de Deus. O seu fim é a expulsão do reino da felicidade (Éden). Há porém áreas humanas nas várias nações da terra onde indivíduos de todas as classes sociais aceitam viver a palavra de Cristo, aceitam fazer da Sua pessoa a norma de vida que, única, pode estabelecer no mundo um Reino de verdade e vida, de santidade e graça, de justiça de amor e de paz (Prefácio da Festa de Cristo Rei). Formam estes fiéis de Cristo o verdadeiro Povo Eleito a quem aprouve ao Pai dar o Reino (Lucas 12,32). O fim da Semana Santa mostra a todos os verdadeiros crentes o cumprimento da esperança que sempre animou o coração do homem: a Ressurreição, início duma vida sem fim de tempo nem de felicidade. Seja esta a nossaesperança certeza, que cada dia mais mártires cimentam ao serem arrebatados à glória de Cristo e dos seus eleitos na Casa do Pai, o Céu. a todas as crianças, jovens, mulheres e homens de boa vontade uma Semana Santa cheia de santidade e daquela vida plena de alegria que só Cristo, Príncipe da Paz, pode dar.