Secretário-geral das Nações Unidas convida a comunidade internacional a unir esforços para contrariar o aumento do número de crianças envolvidas em conflitos armados em todo o mundo
Secretário-geral das Nações Unidas convida a comunidade internacional a unir esforços para contrariar o aumento do número de crianças envolvidas em conflitos armados em todo o mundo Estamos de acordo em que não podemos tolerar um mundo em que as crianças são mortas e mutiladas, são sequestradas, submetidas a violência sexual e obrigadas a converter-se em soldados, e onde se atacam escolas e hospitais, afirmou esta semana o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, num convite claro à comunidade internacional para que se una em torno de um projeto conjunto de combate ao recrutamento de menores para a luta armada. De acordo com Ki-moon, cada vez mais crianças são arrancadas à sua vida normal de escola e família, sequestradas por grupos armados e forçadas a entrar numa vida de violência e de horror. as crianças do mundo estão constantemente ameaçadas em cenários de guerra. O ano passado foi considerado um dos piores para os menores em zonas de conflito, sublinhou o responsável. Dados das Nações Unidas, veiculados pela agência Misna, estimam que 230 milhões de crianças residem em países e áreas com grupos armados em luta, e que cerca de 15 milhões são influenciadas pela violência. Ou seja, enfrentam algumas das violações mais graves dos direitos humanos que uma criança pode experimentar, incluindo a morte, lesões, prisão, tortura, abusos sexuais, recrutamento forçado e sequestro. as crianças devem ser estudantes, não soldados. Elas merecem crescer em comunidades que lhes ofereçam segurança e possibilidades de alcançar todo o seu potencial, referiu Ban Ki-moon.