Os responsáveis das Nações Unidas esperam ter o surto controlado até ao verão. Em tempo de balanço à atuação das várias entidades, surgem críticas à passividade dos governos locais e da Organização Mundial de Saúde
Os responsáveis das Nações Unidas esperam ter o surto controlado até ao verão. Em tempo de balanço à atuação das várias entidades, surgem críticas à passividade dos governos locais e da Organização Mundial de Saúde O chefe da missão da ONU para o Combate ao Ébola, Ismael Ould Cheikh ahmed, está convicto que a epidemia que atingiu fortemente a África Ocidental e causou a morte a mais de 10 mil pessoas, estará controlada até ao verão, em julho ou agosto. Neste momento, um dos problemas com que as autoridades ainda se confrontam é com a demora no encaminhamento dos doentes para os hospitais. Em declarações à BBC, ahmed explicou que as pessoas continuam a levar os doentes aos serviços de saúde demasiado tarde, o que diminui as chances de sobrevivência e aumenta a possibilidade de transmissão do vírus. É importante que as pessoas percebam que quando trazem os doentes no primeiro ou no segundo dia de infeção eles têm 70 por cento mais chances de sobreviver, disse o responsável. Entretanto, os Médicos Sem Fronteiras deram a conhecer um relatório onde criticam os governos locais e a Organização Mundial de Saúde por terem ignorado os primeiros pedidos de ajuda. Muitas instituições falharam, com consequências trágicas e evitáveis, devido a uma coligação global de inação, lamentaram os dirigentes da organização.