alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados desafia os Estados a alteraram as suas leis sobre a nacionalidade para permitir a legalização dos apátridas. Em 27 países as mulheres não podem passar a sua nacionalidade aos filhos
alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados desafia os Estados a alteraram as suas leis sobre a nacionalidade para permitir a legalização dos apátridas. Em 27 países as mulheres não podem passar a sua nacionalidade aos filhos O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) promoveu esta semana um encontro em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa, para recordar ao mundo o ciclo cruel da apatridia que afeta cerca de 10 milhões de pessoas e pedir aos responsáveis políticos que alterem as leis da nacionalidade. Nestes momento, em pelo menos 27 países, as mulheres, ao contrário dos homens, ainda não podem passar a sua naturalidade aos filhos. Segundo os responsáveis da agência da ONU, a apatridia é um problema totalmente causado pelo homem e relativamente simples de ser prevenido e solucionado.com a vontade política necessária e apoio público, milhões de pessoas em todo o mundo podem adquirir uma nacionalidade e prevenir seus filhos de nascerem apátridas. Enquanto isso não acontece, os apátridas continuam privados dos direitos mais básicos, como o acesso à educação, saúde, serviços sociais, abrir conta no banco ou até de casarem. além deste encontro de sensibilização, o aCNUR tem a decorrer a campanha IBelong (Eu pertenço), que tem como objetivo erradicar a apatridia até 2024 e define passos concretos para os Estados solucionarem o problema. a iniciativa conta com o apoio de um conjunto de personalidades, entre eles o arcebispo Desmond Tutu, a atriz angelina Jolie e a ex-secretária de Estado norte-americana Madeleine albright.