Estudantes de Moçambique, Etiópia, Malawi, Níger e Senegal consomem, nas suas escolas, produtos de agricultores familiares, contribuindo assim para os esforços do governo no combate à pobreza rural
Estudantes de Moçambique, Etiópia, Malawi, Níger e Senegal consomem, nas suas escolas, produtos de agricultores familiares, contribuindo assim para os esforços do governo no combate à pobreza ruralMoçambique é um entre cinco países a adotar uma parceria inovadora na área da alimentação escolar. a medida é alvo de apreço pela a Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura (FaO). Num comunicado citado pela Rádio ONU, a agência explica que o modelo, aplicado a partir da experiência de combate à fome e à pobreza do Brasil, está a ter efeitos promissores numa altura em que se aproxima o terceiro ano da sua implementação.
O Programa Comprar de africanos para africanos (Paa) está também vigente na Etiópia, Malawi, Níger e Senegal com o apoio técnico de especialistas da FaO e do Programa Mundial da alimentação (PMa). Para a FaO, a iniciativa está a dar lições importantes sobre a forma como os governos podem conseguir alimentos para instituições públicas, como os estabelecimentos escolares que estão diretamente ligados aos pequenos agricultores.
Entre as vantagens da parceria estão a promoção da produção agrícola local e o melhoramento da subsistência e da nutrição. a FaO considera que a compra dos produtos dos agricultores familiares, que estão entre os grupos tidos como mais marginalizados, pode contribuir para os esforços do governo de combate à pobreza rural.