Os terrenos não cultivados das dioceses, congregações religiosas e seminários no Quénia vão ser colocados à disposição dos mais carenciados, para que possam produzir os seus próprios alimentos
Os terrenos não cultivados das dioceses, congregações religiosas e seminários no Quénia vão ser colocados à disposição dos mais carenciados, para que possam produzir os seus próprios alimentos Em resposta ao apelo lançado pelo Papa Francisco, a Igreja Católica do Quénia decidiu disponibilizar as terras das dioceses, congregações religiosas e seminários, que não estão a ser utilizadas. O objetivo é contribuir para combater a fome e reduzir a desnutrição. Segundo Celestino Bundi, diretor das Obras Missionárias Pontifícias, com este projeto, a Igreja pretende tornar-se autossuficiente, lutar contra a desnutrição e criar um intercâmbio recíproco entre quem tem e quem nada tem. Os responsáveis da Igreja queniana inspiraram-se no discurso do Papa na 38a sessão da Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura, quando Francisco afirmou: É bem conhecido que a atual produção de alimentos é suficiente, mas mesmo assim existem milhões de pessoas que sofrem e morrem de fome: isto, queridos amigos, é um verdadeiro escândalo. É necessário encontrar maneiras para que todos possam beneficiar dos frutos da terra, não somente para evitar que se aumente a distância entre os que têm mais e os que têm de se contentar com as migalhas, mas também e sobretudo pela exigência de justiça, equidade e respeito por cada ser humano.