Um novo jogo no Oceanário de Lisboa alerta os alunos visitantes para a importância da gestão sustentável do meio marinho no equilí­brio global do planeta
Um novo jogo no Oceanário de Lisboa alerta os alunos visitantes para a importância da gestão sustentável do meio marinho no equilí­brio global do planetaNo Oceanário de Lisboa há uma novidade para os alunos que visitarem aquele espaço. Trata-se do Banco Mundial dos Oceanos, um jogo criado para sensibilizar para a importância da gestão sustentável do meio marinho no equilíbrio global do planeta. Neste jogo, com a duração aproximada de 60 minutos, é atribuída a cada turma que visita o Oceanário, do 3. º Ciclo ou do Ensino Secundário, a gestão sustentável de uma herança (quatro áreas marinhas/ecossistemas e dinheiro) durante 25 anos (cinco rondas de cinco anos cada).
No início de cada ronda, cada grupo é convidado a investir uma parte do seu dinheiro no seu ecossistema. Cada investimento irá originar benefícios privados e, ao mesmo tempo, ter um impacto ambiental, que afetará o valor económico do respetivo ecossistema. Os jogadores têm assim de se pôr no papel de investidores privados e de social planners, lê-se numa nota da Fundação Calouste Gulbenkian.

Durante as várias etapas, os alunos vão sendo surpreendidos por eventos externos que irão influenciar o retorno dos investimentos selecionados e a saúde dos ecossistemas. Na última ronda, a turma será avaliada pelo dinheiro que tem em caixa e pelo valor económico total de cada ecossistema. Espera-se que no final do jogo os estudantes saibam quais os ecossistemas marinhos e o valor dos serviços por estes prestados, mas também que identifiquem o impacto exercido pela atividade humana e utilizem conceitos das ciências naturais, sociais e económicas. O Banco Mundial dos Oceanos é uma parceria da Iniciativa Gulbenkian Oceanos com o Oceanário de Lisboa.