Segundo contingente tem partida marcada para março e vai juntar-se aos soldados que já se encontram no país desde o início do ano, no âmbito de uma Missão das Nações Unidas para apoiar a população no processo de consolidação Política
Segundo contingente tem partida marcada para março e vai juntar-se aos soldados que já se encontram no país desde o início do ano, no âmbito de uma Missão das Nações Unidas para apoiar a população no processo de consolidação Política O governo português autorizou o envio de mais um grupo de militares para o Mali, no âmbito de uma missão de paz da ONU, que visa apoiar a população no processo de consolidação política. Este segundo contingente irá juntar-se aos 47 militares que já se encontram no país desde janeiro, a colocar víveres e água nos locais onde os aviões não conseguem chegar e as viaturas têm dificuldade em entrar. De acordo com a portaria publicada esta semana, as forças destacadas ficam na dependência direta do Chefe de Estado-Maior-General da Forças armadas. Os encargos decorrentes da participação na operação militar são suportados pela dotação orçamental inscrita para as Forças Nacionais Destacadas de 2015, noticia a agência Lusa. O Mali sofreu um golpe de Estado em 2012, quando um grupo de militares se revoltou contra 23 anos de ditadura e ocupou vários quartéis, o palácio presidencial e a televisão pública, formando um Comité para a Restauração da Democracia e do Estado. O então Presidente, amadou Toumani Touré, renunciou ao cargo, mas a revolta manteve-se, alastrando aos oficiais de baixa patente e à etnia tuaregue do Norte do país.