Governo italiano iniciou uma operação de resgate dos cidadãos nacionais que se encontram na Líbia, depois do avanço do grupo extremista Estado Islâmico. E admite intervir militarmente contra os terroristas
Governo italiano iniciou uma operação de resgate dos cidadãos nacionais que se encontram na Líbia, depois do avanço do grupo extremista Estado Islâmico. E admite intervir militarmente contra os terroristas Uma força militar italiana, constituída por militares da Marinha e da Força aérea, foi mobilizada este fim de semana para iniciar a retirada dos cidadãos italianos que se encontram na Líbia. a operação foi desencadeada depois do grupo Estado Islâmico ter anunciado a conquista da cidade de Sirte e incluído a Itália na sua lista oficial de inimigos. a degradação da situação na Líbia pede agora um empenho extraordinário e precisamos assumir mais responsabilidades. a Itália está pronta para fazer a sua parte através das Nações Unidas, justificou o ministro de Negócios Estrangeiros italiano, Paolo Gentiloni, que já tinha defendido a necessidade uma intervenção militar contra o grupo extremista. Esta ideia foi assumida também pela ministra da Defesa, Roberta Pinotti: a Itália está pronta para liderar uma coligação dos países na área, europeus e do norte da África para parar o avanço do Califado – que já está a 350 quilómetros das nossas costas, afirmou a governante à imprensa italiana. a Líbia, que já foi uma colónia italiana, vive uma crise interna desde a queda do regime de Muammar Kadafi, em outubro de 2011, no auge da Primavera Árabe. após a morte do ditador, que estava há 40 anos no poder, diversos grupos terroristas e rebeldes começaram a exigir partes do território levando o país a uma guerra civil.