Presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal deixou um convite à família Missionária da Consolata para que continue a redescobrir a fé e a contribuir para um mundo mais simples, justo e fraterno
Presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal deixou um convite à família Missionária da Consolata para que continue a redescobrir a fé e a contribuir para um mundo mais simples, justo e fraterno a Igreja e a sociedade ficam mais pobres sem o vosso testemunho, afirmou este sábado, 14 de fevereiro, o presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), padre artur Teixeira, na Eucaristia de encerramento da 25a Peregrinação anual da Família da Consolata. Partindo do exemplo apaixonado pela Igreja e pela missão que sempre demonstrou o fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata, o beato José allamano, o sacerdote convidou os milhares de peregrinos presentes na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, a comprometerem-se como ele na transmissão da Palavra de Deus e a serem cada vez mais a voz dos que não têm voz. O tempo que vivemos faz-nos, por vezes, esquecer o sentido do religioso. Mas é o encontro com Deus que nos faz mais próximos dos marginalizados, dos aflitos, da defesa dos direitos humanos, da paz e da justiça. a vida é breve para nos entretermos com ninharias, por isso, é tempo de redescobrir a fé, de lutar por uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais justa. O mundo quer-nos mais alegres e genuínos com Cristo, afirmou artur Teixeira, que presidiu à peregrinação. Para o sacerdote, Jesus veio para todas as pessoas e os cristãos, em particular os da Família Missionária da Consolata, são herdeiros e testemunhas de um passado com páginas belas que importa continuar, tendo em conta a riqueza, diversidade e multiplicidade de vivências dos missionários. a fé ilumina a razão, sublinhou. Inspirada este ano no apelo do Papa Francisco – Despertem o mundo! – a peregrinação serviu também para despertar os portugueses para o drama das crianças Irã, na Guiné-Bissau. Por questões culturais, os menores com deficiência são abandonados ou mortos pelos pais, e os Missionários da Consolata decidiram lançar uma campanha de angariação de fundos para ajudar a Casa Bambaran, que acolhe este tipo de crianças.