Durante a via-sacra «Despertem o mundo», os peregrinos recordaram os consagrados que colaboram na «salvação da humanidade». « a vida consagrada é difícil, mas eles suportam-na pela fé que têm. Os consagrados são os nossos guias», realça Quintino Mendes
Durante a via-sacra «Despertem o mundo», os peregrinos recordaram os consagrados que colaboram na «salvação da humanidade». « a vida consagrada é difícil, mas eles suportam-na pela fé que têm. Os consagrados são os nossos guias», realça Quintino MendesEm pleno ano da Vida Consagrada, a via-sacra inserida na 25a Peregrinação Missionária a Fátima assume-se como um momento de meditação e oração em comunhão com todos aqueles que ofereceram e oferecem as suas vidas a Deus colaborando na salvação da humanidade, lê-se no guião da iniciativa.

Sob o lema Despertem o mundo, a via-sacra nos Valinhos de Fátima é uma ocasião para os fiéis meditarem nas dores das pessoas que se encontram nos quatro cantos do mundo a quem os missionários são enviados para anunciar o Evangelho da alegria, aliviando e consolando os corações atribulados. assim, este é um percurso que pretende levar os peregrinos a caminhar ao lado das pessoas sendo, cada um, um sinal de esperança e de consolação.

Maria do Céu Simões, de 55 anos, participa nesta iniciativa dos Missionários da Consolata para pedir ajuda a Deus para cumprir aquele que acredita ser o seu papel no mundo: ajudar quem vejo que precisa, ser sensível e solidária. Depois de um percurso que recorda os passos de Jesus a caminho da cruz e o papel dos consagrados no mundo, Quintino Mendes, 39 anos, natural do Senegal mas a residir em Lisboa, mostra-se admirado com o trabalho destas pessoas: a vida consagrada é difícil, mas eles suportam-na pela fé que têm. Os consagrados são os nossos guias.

Mas a peregrinação missionária é mais do que um momento de oração. É também um motivo para reunir famílias, como a de Irma Gracia, 57 anos. Juntamo-nos, conversamos e rezamos em conjunto, disse. Em declarações à Fátima Missionária, a peregrina de Braga destacou o papel importante das pessoas consagradas na ajuda aos desfavorecidos, que, tantas vezes, se encontram longe, obrigando a grandes deslocações.

a Peregrinação anual da Família Consolata reúne na Cova da Iria pessoas com histórias de vida muito distintas, com naturalidades diversas, de vários pontos do país e de todas as idades. as irmãs Rafaela e Maria José Tinoco, com 12 e 6 anos de idade, respetivamente, são de Coimbra e participam nesta iniciativa a convite da avó desde tenra idade. Gosto de ir a Fátima. Este é um lugar onde me sinto bem. Gosto das pessoas e da paisagem, contou Rafaela com um sorriso.