Várias crianças de diferentes pontos do país preparam-se para mostrar, na basílica da Santíssima Trindade, o drama de crianças abandonadas na Guiné-Bissau em nome das crenças no sobrenatural
Várias crianças de diferentes pontos do país preparam-se para mostrar, na basílica da Santíssima Trindade, o drama de crianças abandonadas na Guiné-Bissau em nome das crenças no sobrenaturalMariana Santos, de 6 anos, e os irmãos Inês e Tiago Moreira, com 8 e 10 anos de idade, respetivamente, são algumas das crianças que na manhã deste sábado, 14 de fevereiro, se encontram no Centro Missionário allamano, em Fátima, a preparar o momento de ação de graças da Eucaristia inserida na 25a Peregrinação anual da Família Missionária da Consolata. Os mais pequenos estão a ser orientados por Paulo Rocha, leigo missionário da Consolata que disse, em declarações à Fátima Missionária, que este é um desafio bonito e uma forma de envolver as crianças na peregrinação, ao mesmo tempo que tomam conhecimento de algumas da preocupações existentes no mundo. após uma manhã de ensaios, serão os mais pequenos que, durante a Missa na Basílica da Santíssima Trindade, vão dar a conhecer aos presentes o novo projeto anual da Consolata que incide sobre o drama de crianças abandonadas na Guiné-Bissau por terem alguma deficiência, serem gémeas, ou apenas feias demais para o gosto dos pais. Em Bissau, existe um espaço que acolhe estas crianças rotuladas de Irã ou feiticeiras. É a Casa Bambaran. E é uma representação desta casa de acolhimento, que hoje, os mais novos vão mostrar. a uma casa de papel, as crianças vão juntar tudo aquilo que faz falta no espaço real: alimentação, cuidados de saúde, vestuário e brinquedos.