a prevenção da radicalização dos jovens muçulmanos, a deteção de potenciais terroristas e o reforço da cooperação internacional são três dos principais objetivos do programa aprovado pela União Europeia
a prevenção da radicalização dos jovens muçulmanos, a deteção de potenciais terroristas e o reforço da cooperação internacional são três dos principais objetivos do programa aprovado pela União Europeia Os líderes da União Europeia aprovaram um plano de combate à radicalização islâmica e ao terrorismo, com o intuito de evitar novos atentados como os que provocaram 17 mortos em Paris, França, no passado mês de janeiro. a elaboração do documento foi consensual e sem polémica, segundo o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Entre as várias medidas propostas, os Estados membros querem reforçar o controlo nas fronteiras externas do espaço comunitário, sobretudo nos aeroportos, para os cidadãos dos 26 países que integram o espaço Schengen. Se quisermos preservar o acordo Schengen, precisamos poder controlar quem entre e quem sai, na fronteira externa, afirmou, no final do encontro, o presidente francês, François Hollande. Em estudo está também a criação de um sistema que permita vigiar as redes, bloquear páginas na Internet com imagens e mensagens de propaganda jihadista e decifrar a criptografia de certos tipos de comunicações. a agência policial europeia Europol ficará encarregada de operacionalizar esse plano. as autoridades europeias estimam que entre 3. 000 e 5. 000 europeus se uniram às fileiras jihadistas na Síria e no Iraque, dos quais cerca de 30 por cento regressaram aos seus países.