Novo diretório homilético contém um conjunto de orientações para auxiliar os sacerdotes e seminaristas na preparação das homilias. O objetivo é evitar as improvisações
Novo diretório homilético contém um conjunto de orientações para auxiliar os sacerdotes e seminaristas na preparação das homilias. O objetivo é evitar as improvisações a homilia não pode ser improvisada, é preciso que quem a pronuncia saiba e reavive em si sem cessar a consciência do que a Igreja lhe pede, declarou esta terça-feira, 10 de fevereiro, em conferência de imprensa, o secretário da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos (CCDDS), arthur Roche, na apresentação do novo diretório homilético que fornece as linhas mestras para padres e seminaristas prepararem as suas homilias. Dividida em duas partes, a publicação aborda a natureza, a função e o contexto peculiar da homilia, enunciando, ao mesmo tempo, as coordenadas metodológicas e de conteúdo que o sacerdote deve conhecer e levar em consideração ao preparar e pronunciar a homilia. a homilia exige formação espiritual, que vai para lá da eloquência ou da técnica, porque é preciso falar daquilo que se vive, explicou o prefeito da CCDDS, cardeal Robert Sarah. Em 2008, o Papa Bento XVI tinha sublinhado a necessidade de melhorar a qualidade das homilias, uma preocupação que foi retomada por Francisco, seu sucessor, na exortação apostólica a alegria do Evangelho’, ao referir que a pregação dentro da liturgia requer uma séria avaliação por parte dos pastores. Frequentemente, para muitos fiéis, é precisamente o momento da homilia, tida como bela ou feia, interessante ou aborrecida, que decide a bondade de toda a celebração, frisou o cardeal Sarah.